12/01/2012 08:37

O Poder do criador e da criatura na gestão empresarial.

 

Por Ivan Postigo

 

 

 

O poder do criador e da criatura na gestão empresarial.

 

Você já se deu conta de quantas obras conhece, admira, sem identificar o criador?

 

Podemos falar em músicas, poesias, histórias, quadros, esculturas, edifícios, pontes, bens de consumo como sabão, sabonete, pasta de dente, desodorante, computadores, softwares, sistema de gestão e muitos outros.

 

Estamos mais encantados com a criatura do que como criador? Não restam dúvidas.

 

Certamente, em muitos casos, é mais fácil lembrar da criatura que do criador. Lembramos o nome de um romance famoso, mas temos dificuldades de lembrar quem o escreveu.

 

Com o grande alvoroço da obra, registramos o nome do criador, momento em que a criatura cria o criador.

 

Em gestão empresarial a situação não é diferente, suas obras farão mais por você do que toda força que possa imprimir.

 

Visitando as cidades mineiras, vamos encontrar uma enormidade de obras de Antonio Francisco Lisboa, conhecido como o Aleijadinho, contudo sabemos que muitos detalhes não foram executados diretamente por ele, muitos foram delegados e supervisionados, porém este detém todo o mérito da criação, lembrança e respeito.

 

Indo a Congonhas (antiga Congonhas do Campo), nos deparamos com os 12 profetas no adro da Igreja do Senhor do Bom Jesus, esculpidas em pedra-sabão, e caso não saiba e lhe informem que é de aleijadinho jamais esquecerá, este é o momento em que a criatura cria o criador.

 

Sem dúvidas a adição de competência para a realização daquela obra foi enorme, tornando-se, esta, mais reverenciada que o próprio criador.

 

Uma antiga frase diz que não importa o que você sabe, mas o que faz com o que sabe. Suas obras ratificam isso e lhe dá autoridade.

 

Poder com autoridade solidifica seu comando, poder sem autoridade o fragiliza. Isso suas obras podem fazer por você, sem que seja necessário trabalhar apenas a duas mãos.

 

Há um programa de televisão chamado American Chopper, onde pai e filhos constroem motocicletas personalizadas e pode-se ser ver todo o processo de criação.

Apesar de toda dureza e imposição do pai, seu poder vem de sua criatividade e dos produtos que cria, e não das ordens que dá.

 

Um exemplo de conflito que a obra apaga é a pintura dos afrescos da Capela Sistina, executada entre uma briga e outra entre Michelangelo e o Papa Julio II.

 

Cria-se neste caso uma relação difícil, mas interessante de ser analisada: um confronto entre a intolerância e aceitação.

 

É impossível não encontrarmos nas empresas projetos e pessoas que enfrentaram momentos de intolerância e por serem aceitos tiveram sucesso.

 

Acredito que todos já ouviram a famosa frase: “O cavalo veio para ficar, o automóvel não passa de uma moda passageira”.

Neste caso a obra superou em muito seu criador, dando-lhe um poder enorme.

 

Estima-se que em dez anos a criação terá tanta importância quanto o tema da qualidade hoje. Daí virá o poder da empresa com inovação e o seu como gestor.

 

Mais do que nunca, um dos aspectos para o sucesso empresarial será a adição de competência, que demanda, sem nenhuma dúvida, experiência.

 

Alguns aspectos nas administrações começarão a tomar outra conformação: para guerreiro um jovem, para general um sábio.

 

Com isso deixaremos de negligenciar um tema importante neste país e nas nossas empresas: A experiência.

 

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Fones                         (11) 4526 1197             /                         (11) 9645 4652               

www.postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

Skype: Ivan.postigo

Autor dos trabalhos

Livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Simulador de resultados adotando premissas

Simulador: Cálculo de Prospecção de Clientes  para Metas e  Cotas de Vendas

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