30/04- Empreendedorismo e o sonho de liberdade
Empreendedorismo e o sonho de liberdade
Da gaiola, o pássaro vê, mas não sente a vida. Nenhum trocaria o livre viver, a escassez e as sensações de perigo de um encontro com uma ave de rapina pela farta comida e grades castradoras. Não basta cantar, onde cantar, porque cantar são suas motivações.
Liberdade não é um ato, mas um fato, por isso é difícil compreender sua essência. Liberdade, como direito, traz conforto, mas sem aplicação não gera resultados.
Seria o homem totalmente livre ou um eterno prisioneiro de seus sonhos?
Sociedades empreendedoras são as que mais se comprometem e menos livres estão das regras, ainda que ir e vir seja seu tesouro.
Para o sonhador, a libertação está na realização, ainda que a imaginação possa trazê-lo de volta ao cárcere. Destemido, determinado, sempre empreenderá nova fuga.
E porque não somos todos assim? Simplesmente porque para empreender é preciso compreender.
Compreender não apenas a necessidade, mas a essência desta. Para o faminto um pão basta, para o esfomeado, quiçá, quantidade e sabor.
Fazer por querer, como ato empreendedor, é um avanço do querer por fazer, como ato motivador.
A porta aberta da gaiola, ao pássaro cativo não significa liberdade, apenas acesso ao desconhecido, que o assusta e traz de volta à estranha segurança e conforto.
Sociedades empreendedoras são embaladas no berço da imaginação e da realização. A essência é a razão, a razão a motivação.
Como educar nossas crianças para que, empreendedoras, criem o futuro e sonhem com a liberdade?
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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