28/02: Morre 2º aluno após tiroteio em escola de Ensino Médio nos EUA
Morre 2º aluno após tiroteio em escola de Ensino Médio nos EUA
Washington, 28 fev (EFE).- Um segundo estudante da escola de Ensino Médio Chardon, em Ohio, morreu no hospital após o tiroteio que deixou na segunda-feira outros dois alunos feridos.
O Centro Médico MetroHealth informou nesta madrugada ao Departamento de Medicina Legal do Condado Cuyahoga a morte de Russell King, de 17 anos, ferido à bala na cafeteria da escola.
A outra vítima foi identificada na segunda-feira como Daniel Parmertor e morreu no hospital pouco após ser gravemente ferido.
No que diz respeito aos feridos, Joy Rickers, de 18 anos, continua estável no Hospital Hillcrest, de Mayfield Heights, enquanto Nicholas Wajczak, de 17, segue em estado grave na mesma entidade.
O tiroteio ocorreu na segunda-feira no início das aulas no interior da cafeteria da instituição, que tem 1.150 alunos.
Estudantes que presenciaram o tiroteio contaram às autoridades que o autor era aluno, identificado como T.J. Lane, que entrou na cafeteria e começou a disparar.
A Polícia e o FBI (polícia federal americana), no entanto, não confirmaram a identidade do suspeito, que permanece sob custódia, nem se o mesmo estudava na escola.
O suspeito será levado diante de um tribunal nesta tarde e as autoridades ainda não revelaram quais as acusações lhe imputarão.
Alunos declararam à imprensa que o suspeito foi vítima de brincadeiras na escola, o que poderia ter desencadeado o tiroteio.
Fonte: Agencia EFE
FRANÇA: Sarkozy sobe em pesquisa eleitoral
REUTERS- Por Catherine Bremer
PARIS, 28 Fev (Reuters) - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, aproximou-se do candidato socialista que lidera a corrida eleitoral, François Hollande, segundo uma pesquisa de opinião publicada na terça-feira, duas semanas após ele entrar oficialmente na disputa para a votação ee abril.
Diversas pesquisas da intenção de voto dos eleitores para o primeiro turno no dia 22 de abril mostraram Sarkozy, que luta contra os desoladores índices de popularidade e a depressão econômica, ganhando de Hollande desde que começou sua campanha em meados de fevereiro. A mais recente mostrou que Sarkozy diminuiu pela metade a liderança do candidato socialista para 3,5 pontos percentuais em uma semana.
O candidato opositor, que na segunda-feira propôs uma nova taxa de impostos de 75 por cento para os milionários, continua bem à frente de Sarkozy nas pesquisas de opinião em o que será um provável segundo turno acirrado entre os dois candidatos em 6 de maio. A campanha de Sarkozy, porém, espera um primeiro turno forte, mostrando que pode mudar a opinião das pessoas no dia decisivo.
A pesquisa de terça-feita da empresa Ifop/Logica Business Consulting mostrou que Sarkozy diminuiu a distância no primeiro turno de 7 por cento na semana passada para 3,5 por cento, com 27 por cento de apoio dos eleitores, enquanto Hollande tem 31,5 por cento. Em pesquisas anteriores, Hollande tinha 32 por cento enquanto Sarkozy tinha 25 por cento de apoio.
A pesquisa com 959 pessoas concluiu que 22 por cento dos entrevistados ainda podem mudar de ideia no segundo turno, que acontecerá caso nenhum dos candidatos conquistar maioria absoluta no primeiro turno.
A votação é claramente uma competição entre dois candidatos, em que Sarkozy se mostra como um "par de mãos firmes" para retirar a França da turbulência econômica com reformas estruturais, enquanto Hollande, que é mais simpático aos eleitores mas a quem falta experiência ministerial, elevaria os impostos sobre riquezas para investir em educação e trabalho.
A líder da extrema direita Marine Le Pen e o centrista François Bayrou estão ambos 10 pontos atrás nas pesquisas para o primeiro turno. Seus partidários serão essenciais para o segundo turno. Diversos outros candidatos de partidos menores também participarão.
Fonte: Reuters
UE impõe novas sanções a ministros de Assad
BRUXELAS, 28 Fev (Reuters) - A União Europeia impôs na terça-feira sanções a sete ministros do governo sírio por seu envolvimento na sangrenta repressão a dissidentes, em mais um esforço para pressionar o presidente Bashar al-Assad a renunciar.
Enquanto as forças de Assad continuam bombardeando redutos oposicionistas, a UE divulgou uma lista de autoridades que estariam fornecendo ajuda material à violência.
As sanções, publicadas no Diário Oficial da UE, incluem proibição de viagens para os países do bloco e congelamento de bens existentes na UE que pertençam a personalidades como o ministro sírio da Saúde, Wael al Halki, acusado de recusar atendimento médico a manifestantes.
O ministro das Telecomunicações, Imad Sabouni, foi acusado de restringir o acesso da imprensa ao país. O titular dos Transportes, Fayssal Abbas, foi citado por dar apoio logístico à repressão. E o da Educação, Saleh al Rashed, permitiu o uso de escolas como prisões temporárias, segundo a UE.
Rejeitando a possibilidade de uma intervenção militar semelhante à ocorrida na Líbia, o chanceler francês, Alain Juppé, disse que as opções da UE são limitadas. "Enquanto não tivermos interrompido os massacres, estamos impotentes, mas não estamos inativos", disse ele à uma rádio suíça.
Juppé já propôs que Assad e seus colegas sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional.
Fonte: Reuters (Reportagem de Justyna Pawlak)